Lilithfx

Tem muito tempo que idéias andam voando tal qual borboletas em minha cabeça.
Além de querer mudar para o Sul, passar num concurso por lá e finalmente casar com minha namorada,tem a questão da adoção.
Preciso dizer que adotar não é uma idéia nova. Antes mesmo de virar sapa,quando era um projeto de "girina", vivia fazendo campanha para minha mãe adotar um menino ou menina.
Fui filha única até os 9anos e sempre quis ter uma irmã ou irmão pra chamar de meu,hehe.
Conclusão, a casa vivia cheia de primos e primas que destruíam meus brinquedos mas eram a alegria da minha infância.
Quando veio minha irmã,delirei.Fui e sou a mais babona do mundo.
Ela cresceu e pensei,agora é hora. Novamente a campanha, mamãe adota uma criança,rsrs.
Minha querida irmãzinha resolveu esse problema,ficou grávida aos 16 anos e hoje tenho 2 lindas sobrinhas.
Uma família de mulheres fortes,batalhadoras e totalmente loucas.

Aos 38 anos,com uma linda namorada de 21 e pensando seriamente em casamento e filhos, consigo imaginar uma linda menina com nossos traços, pele morena,olhos pretos,cabelo preto enrolado ou um guri de pele clara,olhos castanhos como os meus e cabelo rebelde (sonhar não paga imposto).

A única coisa que não abro mão e minha linda companheira concorda, é adotar uma criança.
Temos tanto direito,quanto qualquer outro casal ou não?

Essa criança terá o sobrenome das duas mães?

Terá meu plano de saúde e da minha companheira?

A União Civil responderia essas indagações. Hoje em dia, antes de pensar em ter filhos ou adota-los, é preciso contratar advogado para garantir seus direitos como cidadãos de primeira classe e não última.

Trabalho num bairro pobre, onde droga é moeda de troca de tudo, inclusive filhos e da dignidade humana.
Deixo uma pergunta no ar: Esses pais drogados e héteros, são melhores em criar crianças que lésbicas,gays, travestis e afins?

O critério não seria o amor?

Perguntas e mais perguntas, sem respostas por enquanto. Um clássico do rock nacional, de uma banda que adoro,sobre pais e filhos.




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